Em um convite à contemplação e à reflexão sobre a relação entre a água e seus diferentes biomas, Vera Reichert apresenta a exposição Espelhos D’Água no Museu de Arte de Brasília – MAB no Distrito Federal, com curadoria do artista e gestor cultural André Venzon. A mostra mergulha nas profundezas dessa temática, explorando novas narrativas e perspectivas poéticas sobre esse elemento essencial à vida. A abertura ao público será dia 07 de agosto, às 18h, no Museu de Arte de Brasília, situado às margens do Lago Paranoá, no Setor de Hotéis e Turismo Norte, entre a Concha Acústica e o Palácio da Alvorada.
Ao longo de mais de três décadas de imersão na poética da água, Vera Reichert tem investigado e expressado sua visão singular por meio de diversas mídias, incluindo fotografia, vídeo, instalação e escultura. Sua jornada artística é marcada por uma profunda conexão com os ambientes aquáticos, inspirando-se nas nuances e na beleza dos oceanos, rios, lagos e lagoas ao redor do mundo.
As obras em exposição revelam a habilidade da artista em capturar a essência da água em suas mais diversas formas. Fotografias subaquáticas transportam o espectador para um mundo raro, onde a luz dança sobre as superfícies e as cores se mesclam em harmonia. Instalações imersivas proporcionam uma experiência sensorial única, convidando-nos a explorar os mistérios e as maravilhas dos ecossistemas aquáticos. Foram produzidas mais de 30 obras, entre imagens do fundo do mar dentro de escotilhas espelhadas, imagens de superfícies de lagoas emolduradas e em forma de gotas de acrílico. Um curta-metragem, selecionado na TV Arte1 sobre seu trabalho, uma gota espelhada e um backlight da lua complementam a exposição, oferecendo ao público uma experiência visual e sensorial única.
Conforme o curador André Venzon a água nas obras de Vera Reichert são “como uma extensão do divino, do humano e do natural, nos revelando sua própria magia no estado de fluxo, estabelecendo uma troca constante de energia com o observador, e elaborando, igualmente em sua condição inquieta, novas narrativas visuais, mais plurais e diversas, menos estanques num universo que tem o movimento como essência.”
Além das obras já conhecidas de Vera Reichert, exibe também criações inéditas, especialmente concebidas para este evento: instalações interativas convidam o público a mergulhar literalmente na arte e no pensamento da artista, proporcionando uma experiência imersiva e transformadora. Espelhos D’Água não apenas encanta visualmente, mas também convida à conscientização sobre a importância da preservação e do uso responsável das fontes e mananciais de água em nosso planeta.
Por meio de sua pesquisa visual, Vera Reichert nos lembra da fragilidade e da beleza desse recurso hídrico, instigando-nos a refletir sobre nossa relação com a natureza e as futuras gerações. Não perca a oportunidade de mergulhar nessa experiência única!
Abertura da Exposição
Instalação Gotas
Curta
PLÊIADES
No piso do Museu temos uma instalação de 7 peças com imagens do fundo do mar. Estão distribuídas no piso no formato do aglomerado estelar localizado na constelação de Touro. Este grupo de 7 estrelas brilhantes as PLÊIADES, são as estrelas mais conhecidas e visíveis do céu noturno. Segundo a mitologia grega, representam sete irmãs filhas de Atlas e Pleione. A história mais conhecida sobre elas é a de que as irmãs foram perseguidas pelo caçador Órion, e para escapar dele, foram transformadas em pombas brancas e colocadas nos céus por Zeus, onde se transformaram nas estrelas que vemos hoje.
Estado de Fluxo
Num mundo marcado pela velocidade das imagens lançadas cotidianamente à nossa frente – com sua pluralidade temática e esvaziamento de signos –, parecemos estar imersos apenas como espectadores na busca do seu próprio tempo individual, um tempo que precisa ser conquistado permanentemente por nós mesmos. Uma força para conseguirmos assimilar alguma beleza e subjetividade dentro desse emaranhado das coisas instantâneas. Assim, fortalecendo a condição de quem resiste, se ainda tivermos tempo para …